“Tenho um objetivo pessoal de falar dez idiomas”

“Acho que nunca me senti tão acolhida em nenhum outro lugar como me senti aqui no Rio. Percebi que as pessoas se tratam sem prestar muita atenção à raça ou às diferenças. Como uma pessoa tailandesa que vive nos Estados Unidos, onde há tanta diversidade, eu sempre me senti um pouco diferente das pessoas de outras raças. Fiquei surpresa ao me sentir em casa tão rapidamente aqui, o que é irônico porque pensei em cancelar essa viagem várias vezes antes de vir devido às precauções que ouvi das pessoas.

Todos falam sobre a violência e o perigo aqui, mas depois de duas semanas, percebi que tudo não passava de um estigma. Assim como em qualquer grande cidade, seja Paris, Bangkok, Nova York, ou muitas outras, que todas têm áreas mais violentas e outras mais tranquilas, você pode viver tão confortavelmente aqui no Rio quanto em qualquer outra. Mas o que a maioria das pessoas escolhe ver são esses estereótipos que vêm com as cidades, como o Rio é violento, Paris é romântica, etc. Tenho um objetivo pessoal de falar dez idiomas e conhecer as maravilhas do mundo.

Quando visitei Machu Picchu no ano passado, decidi vir e ver o Cristo Redentor enquanto aprendia português. E depois de passar 3 meses aqui no Rio, viajando para algumas outras cidades nos fins de semana e realmente conhecendo a cultura brasileira, fiquei surpresa ao ver quantas coisas em comum ela tem com a cultura tailandesa, incluindo alguns lanches ou bebidas muito específicos, como o caldo de cana vendido nas ruas. Acho que todos deveriam visitar o Brasil pelo menos uma vez na vida.

Venha, veja tudo por si mesmo e depois decida como se sente. Mas não deixe de vir ao Brasil apenas por causa do que outras pessoas dizem e permaneça no escuro sobre o quão incrível este lugar é.”